Deslizamentos de terra e inundações no Brasil mataram pelo menos 44 pessoas

Não se sabe quantas pessoas estão desaparecidas, de acordo com o último relatório da Rio de Janeiro Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Em uma tarde a cidade registrou mais chuva do que a média histórica de todo o mês de fevereiro, segundo a Defesa Civil do Rio, e o município declarou estado de calamidade pública em Petrópolis.

Vídeos postados nas redes sociais mostram fotos de carros puxados por fortes correntes, e registros mostram que houve 207 ligações para o corpo de bombeiros relacionadas a chuvas torrenciais.

Claudio Castro, governador do estado do Rio de Janeiro, viajou a Petrópolis e anunciou que bombeiros e funcionários públicos de outras cidades ajudariam a lidar com os efeitos das chuvas torrenciais.

Um comerciante que estava limpando sua loja danificada disse à Reuters que ficou surpreso com a inundação.

“Chegou de surpresa, e aos poucos começou a chegar… Foi muito difícil”, disse o comerciante Henrique Pereira.

“Perdemos tudo”, disse outro trader, Regian Dias, à agência de notícias.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que atualmente está em viagem à Rússia, twittou que conversou com ministros e pediu “ajuda imediata” para ser enviada às vítimas.

No início de fevereiro, pelo menos 24 pessoas morreram após fortes chuvas em São Paulo, causando enchentes e deslizamentos de terra em todo o estado brasileiro.

Mais de 1.546 famílias foram deslocadas, de acordo com um comunicado divulgado pela defesa civil do governo, que também disse que entre os mortos havia pelo menos oito crianças.

No final de dezembro, foi anunciado que o número de mortos pelas inundações e chuvas torrenciais que varreram o estado brasileiro da Bahia desde novembro havia subido para 20.

Autoridades estaduais dizem que as inundações também causaram a explosão de duas barragens, deixando cerca de 62.800 pessoas desabrigadas.

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