Durante campanha eleitoral em padaria no centro do Itaim Paulista na manhã desta quinta-feira (19), o prefeito Bruno Covas (PSDB) e candidato à reeleição disse a jornalistas e moradores que pediu um estudo dos custos para saber a viabilidade de um projeto para o levantamento das casas do Jardim Pantanal, área construída às margens do rio Tietê e que sofre há anos com alagamentos.
Segundo Covas, "a região do Pantanal é uma região de alagamento histórico porque é uma região construída abaixo da cota do rio. A gente tem uma ação do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) de construção de polders para conter a água no momento de cheias, a prefeitura entra com todo o serviço de limpeza dos córregos para também diminuir esse problema aqui para que a gente possa ampliar a capacidade de reservatório de água, já que ali é uma região construída abaixo da cota do rio", afirmou.
Covas comentou a dificuldade de execução do projeto e disse que a cidade paga o preço da ocupação desordenada às margens dos rios.
"Eu já pedi um levantamento de custo para saber quanto seria isso. Na verdade, é refazer um bairro inteiro acima da cota do rio. Não é um projeto simples, não é um projeto fácil, a cidade de são Paulo, infelizmente ele optou ao longo da sua história por ocupar as várzeas de rio, ela hoje paga esse preço pela quantidade imensa que a gente tem de alagamentos. Mas ali eu já pedi para levantar qual seria o custo de uma ação de levantamento daquela região como um todo, para que eles fiquem acima da cota do rio e não abaixo como é hoje.”
As várzeas são planícies inundáveis que possuem a função de receber as águas excedentes dos rios, por isso, os moradores dessas regiões convivem anualmente com enchentes.
Para tentar resolver o problema, o governo estadual entregou em março de 2019 a obra de um pôlder no valor de R$ 117 milhões composto por uma barreira física que separa o bairro do rio Tietê e um reservatório para onde a água escoa durante o temporal.
Depois que o rio volta ao normal, as bombas esvaziam o tanque, levando água para o rio e deixando tudo preparado para a próxima chuva. No entanto, o sistema não aguentou o temporal que atingiu a região em fevereiro deste ano, deixando o bairro debaixo d'água por pelo menos cinco dias.
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